1 de fevereiro de 2008

um pouquinho de poesia pra rimar nossa fé...


Holocausto
Por: Castorino Pereira
Pintura: Gustave Doré -Le Christ quittant le prétoire

Ó meu triste Profeta! Conduziste ao Calvário
A Divina Cruz da Tua imensa dor
Julgaram-te um louco, talvez um visionário
E não souberam julgar o Teu profundo Amor.

Como Tu, Jesus, cumprirei o meu fadario,
Contendo o sofrimento e alimentando a dor.
Que importa o sofrimento? Se é este o meu sudário
Onde também sofreu o meu triste Redentor?

Assim, resignado dos males deste mundo,
Onde o ódio referve miserável e profundo,
Serei vítima constante de estúpida maldade.

Como Tu, Divino Mestre, ó Jesus Onipotente!
Só a Deus confiarei a minha dor, unicamente,
Porque no mundo será sempre a mesma humanidade.

Minha mãe “achou” uma série de poesias que meu bisavô paterno escreveu, todas com pintura de fundo... Não imaginava a singular fé do meu bisavô. Gostei tanto desta que resolvi postar!

Um abraço pra todos e que o SENHOR nos abençoe neste feriado!
jota
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