Bengaladas na minha própria cabeça!
Foto: autor desconhecido
Por: Carlos Galvão
Preciso confessar algo. Um esporte muito saudável que pratico e que aconselho a você, caro leitor, se também quiser ser um tipo atlético intelectual e moralmente. Trata-se da bengalada na própria cabeça.
Espere um pouquinho. Pronto! Dei umas boas bengaladas no meu crânio. Por favor, espere mais um pouquinho, estou meio tonto.
Ah, sim, sim. Agora estou bem melhor, sinto-me muito mais saudável e vendo umas luzes estranhas...
As bengaladas foram pela burrice da frase que escrevi: “Os pensamentos possuem qualidades intrínsecas em si mesmos” (décimo parágrafo do último post).
Não, os pensamentos NÃO possuem qualidades intrínsecas em si mesmos.
Agradeço ao meu amigo Lucas por chamar minha atenção. “Obrigado, Lucas!”.
O que eu quis dizer foi justamente o contrário, nós não podemos analisar os pensamentos somente na ordem abstrata, ou seja, os pensamentos não possuem qualidades apenas por serem pensamentos, mesmo que sejam coerentes consigo mesmos.
Repare, os pensamentos nazistas, comunistas, etc, etc, são todos coerentes no arcabouço de suas propostas.
Está errado! Não podemos de forma alguma separar os pensamentos da realidade, do mundo, caso contrário vamos criar monstros como nos casos citados. Por isso, temos que aprender a enxergar a realidade, isto é, buscar a verdade.
Quando o regime nazista começou na Alemanha, a proposta era uma maravilha: fomentar o patriotismo, ajudar o povo, levantar a auto-estima, solucionar os problemas econômicos, entre outros. Porém, era preciso apenas ir para o mundo para constatar que todas essas idéias eram furadas.
Somos pecadores, mas Deus não nos abandonou a nossa própria consciência. Temos a Lei de Deus gravada em nossos corações:
Romanos 2:14-16
“Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho”.
Isso significa que temos consciência. Quando Nietzsche fala da força de vontade, isto é, que nossa moral é cultural, inventada pelo homem, ele está afirmando que não precisamos ficar com a consciência pesada por algo que fazemos. Isso quer dizer que assassinar alguém não é errado na medida em que só é errado por que alguém falou que era.
“Se Deus não existe, tudo é possível”, afirma Dostoievski em Os Irmãos Karamazov.
Mas, ao contrário do que Nietzsche pregava, temos consciência de nossos atos sim. A consciência pesa, pois Deus existe. Graças a Deus! Sim, há monstros por aí que vivem como se Deus não existisse. É o próprio Deus quem lhes endurece o coração.
Salmos 14:1
“Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”.
Deus nos deu consciência. Deus também nos deu sabedoria para enxergar a realidade. Sabedoria que muitas vezes é desprezada. Em nossos dias, quando alguém diz que faz exercícios regularmente para ser saudável é bem visto. Ser saudável é bom. Mas poucos dão valor para os exercícios intelectuais, ler um livro, por exemplo. Quem deixa de assistir a uma partida de futebol ou sair com os amigos para ler um livro é considerado um ser bizarro. Ah, por favor, faça umas abdominais intelectuais aí, meu caro.
Aprenda a apreciar a inteligência. Leia o post do Jota “O Princípio da Sabedoria”.
Pessoas que se negam a desenvolver suas próprias sabedorias são como alguém que anda de cadeira de rodas propositadamente. São seres grotescos.
É preciso desenvolver a sabedoria, sobretudo, para aprender a enxergar a realidade. Leia este excelente texto do Olavo de Carvalho.
Outro dia, esperando numa gráfica rápida por um trabalho, li o seguinte trecho na revista Quem: “O príncipe Harry foi pego inalando vodca”.
Neste exato momento, minha cabeça começou a dar estalos terríveis, meus ouvidos começaram a sangrar e meus olhos, reviraram.
Quem lê esse tipo de revista? Quem se interessa pelos assuntos que essa revista aborda? Que tipo de pessoa se deixa fascinar por alguém só pelo simples fato dela ser rica e/ou famosa?
Essas burrices e futilidades acontecem, não raro em nossa sociedade, por que as pessoas não buscaram desenvolver suas capacidades intelectuais e, principalmente, por essas pessoas não terem assimilado uma moral que prega que devemos honrar alguém pelos atos que espelham seu amor para com seu próximo. Isso é louvar a Deus mostrando seu caráter de amor e misericórdia, pois é Deus quem nos ensina a amar nosso próximo. E devemos proceder desta maneira por amor e temor ao Senhor.
Afastar-se de Deus e seus ensinamentos é terrível. Na primeira vez que o homem se afastou, a Bíblia nos mostra talvez a passagem mais terrível e pesada das Escrituras:
Gênesis 6:6
“(...) então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração”.
Por: Carlos Galvão
Preciso confessar algo. Um esporte muito saudável que pratico e que aconselho a você, caro leitor, se também quiser ser um tipo atlético intelectual e moralmente. Trata-se da bengalada na própria cabeça.
Espere um pouquinho. Pronto! Dei umas boas bengaladas no meu crânio. Por favor, espere mais um pouquinho, estou meio tonto.
Ah, sim, sim. Agora estou bem melhor, sinto-me muito mais saudável e vendo umas luzes estranhas...
As bengaladas foram pela burrice da frase que escrevi: “Os pensamentos possuem qualidades intrínsecas em si mesmos” (décimo parágrafo do último post).
Não, os pensamentos NÃO possuem qualidades intrínsecas em si mesmos.
Agradeço ao meu amigo Lucas por chamar minha atenção. “Obrigado, Lucas!”.
O que eu quis dizer foi justamente o contrário, nós não podemos analisar os pensamentos somente na ordem abstrata, ou seja, os pensamentos não possuem qualidades apenas por serem pensamentos, mesmo que sejam coerentes consigo mesmos.
Repare, os pensamentos nazistas, comunistas, etc, etc, são todos coerentes no arcabouço de suas propostas.
Está errado! Não podemos de forma alguma separar os pensamentos da realidade, do mundo, caso contrário vamos criar monstros como nos casos citados. Por isso, temos que aprender a enxergar a realidade, isto é, buscar a verdade.
Quando o regime nazista começou na Alemanha, a proposta era uma maravilha: fomentar o patriotismo, ajudar o povo, levantar a auto-estima, solucionar os problemas econômicos, entre outros. Porém, era preciso apenas ir para o mundo para constatar que todas essas idéias eram furadas.
Somos pecadores, mas Deus não nos abandonou a nossa própria consciência. Temos a Lei de Deus gravada em nossos corações:
Romanos 2:14-16
“Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho”.
Isso significa que temos consciência. Quando Nietzsche fala da força de vontade, isto é, que nossa moral é cultural, inventada pelo homem, ele está afirmando que não precisamos ficar com a consciência pesada por algo que fazemos. Isso quer dizer que assassinar alguém não é errado na medida em que só é errado por que alguém falou que era.
“Se Deus não existe, tudo é possível”, afirma Dostoievski em Os Irmãos Karamazov.
Mas, ao contrário do que Nietzsche pregava, temos consciência de nossos atos sim. A consciência pesa, pois Deus existe. Graças a Deus! Sim, há monstros por aí que vivem como se Deus não existisse. É o próprio Deus quem lhes endurece o coração.
Salmos 14:1
“Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”.
Deus nos deu consciência. Deus também nos deu sabedoria para enxergar a realidade. Sabedoria que muitas vezes é desprezada. Em nossos dias, quando alguém diz que faz exercícios regularmente para ser saudável é bem visto. Ser saudável é bom. Mas poucos dão valor para os exercícios intelectuais, ler um livro, por exemplo. Quem deixa de assistir a uma partida de futebol ou sair com os amigos para ler um livro é considerado um ser bizarro. Ah, por favor, faça umas abdominais intelectuais aí, meu caro.
Aprenda a apreciar a inteligência. Leia o post do Jota “O Princípio da Sabedoria”.
Pessoas que se negam a desenvolver suas próprias sabedorias são como alguém que anda de cadeira de rodas propositadamente. São seres grotescos.
É preciso desenvolver a sabedoria, sobretudo, para aprender a enxergar a realidade. Leia este excelente texto do Olavo de Carvalho.
Outro dia, esperando numa gráfica rápida por um trabalho, li o seguinte trecho na revista Quem: “O príncipe Harry foi pego inalando vodca”.
Neste exato momento, minha cabeça começou a dar estalos terríveis, meus ouvidos começaram a sangrar e meus olhos, reviraram.
Quem lê esse tipo de revista? Quem se interessa pelos assuntos que essa revista aborda? Que tipo de pessoa se deixa fascinar por alguém só pelo simples fato dela ser rica e/ou famosa?
Essas burrices e futilidades acontecem, não raro em nossa sociedade, por que as pessoas não buscaram desenvolver suas capacidades intelectuais e, principalmente, por essas pessoas não terem assimilado uma moral que prega que devemos honrar alguém pelos atos que espelham seu amor para com seu próximo. Isso é louvar a Deus mostrando seu caráter de amor e misericórdia, pois é Deus quem nos ensina a amar nosso próximo. E devemos proceder desta maneira por amor e temor ao Senhor.
Temos que ler a Bíblia para lapidar nossa inteligência e nossa moral.
Afastar-se de Deus e seus ensinamentos é terrível. Na primeira vez que o homem se afastou, a Bíblia nos mostra talvez a passagem mais terrível e pesada das Escrituras:
Gênesis 6:6
“(...) então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração”.
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