18 de junho de 2007

Orgulho Bestial

Postagem: Pâmela


"Se o governo promovesse a Marcha do Orgulho da Fornicação, para jovens que se orgulhassem de ter perdido a virgindade, ou a Marcha do Orgulho Adúltero, para homens que se orgulhassem de ter traído suas mulheres e vice-versa, seria um absurdo, obviamente. Mas a Marcha do Orgulho Gay, que ele patrocina, é pior do que isso.

Mais grave do que os vícios que atentam contra a castidade, são os vícios que contrariam a própria natureza. O adultério e a fornicação, por abomináveis que sejam, respeitam a complementaridade dos sexos, são realizados entre homem e mulher, de maneira natural. O que está errado na fornicação e no adultério é o tempo ou a circunstância em que o sexo é praticado: antes do casamento ou fora do casamento.

Agora, um pecado contra a natureza tem uma gravidade especial. É o caso do homossexualismo. Ele não respeita nem mesmo o ato, que, em si, já é antinatural: não há complementação física, nem fisiológica, nem psicológica entre dois homens e entre duas mulheres. A união entre eles é estéril, não produz absolutamente nada. E como os princípios da natureza fundam-se sobre os princípios da razão, como ensina São Tomás de Aquino, o homossexualismo promove a corrupção da natureza, que é a pior de todas as corrupções.

O governo, ao escolher exatamente isso para glorificar, parece que está querendo esmagar completamente a família. E ainda não estamos no fim. Porque, segundo São Tomás de Aquino, o maior pecado contra a natureza não é o homossexualismo, mas a bestialidade, a conjunção carnal com animais, porque, nesse caso, não se respeita nem a espécie.

Não se espante se, num futuro não muito distante, houver pessoas querendo se casar com animais em cartório. Nesse dia teremos a Parada do Orgulho Bestial e o governo criará a Lei da Zoofobia para incriminar aqueles que falarem mal da conjunção carnal entre seres humanos e animais. Esse ódio à vida, à família, à sacralidade do sexo, à fidelidade conjugal é um poço sem fundo."

trechos da entrevista do padre Luiz Carlos Lodi da Cruz ao Jornal Opção.

Faço minhas as palavras do meu amigo Valerio Márcio: “continuo aguardando o momento em que a Igreja Evangélica se manifestará dessa forma.”


"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12 : 2)

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16 de junho de 2007

Verdades das Escrituras – 3ª Parte

Foto: Mike Rubin

Verdades das Escrituras – 3ª Parte

O Propósito Limitado Não Anula a Pregação Indiscriminada

Existe um povo que Deus, o Pai, presenteou a Deus, o Filho (Jo 17.2, etc.). Esse povo possui títulos como “a igreja”, “o povo de Deus”, “os filhos de Deus” ou as “ovelhas” de Jesus. Constantemente, o Novo Testamento nos informa que a morte de Cristo se concentrou na realização da salvação dessas pessoas: “Ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21); “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25); “Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (Jo 11.51-52); “Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.26-28). O Senhor Jesus Cristo cumpriu o propósito de Deus em salvar todos os que são povo dEle. Entretanto, para cada pessoa no mundo, sem exceção, o cristão pode dizer com sinceridade: “Eu tenho boas-novas para você. Tenho Cristo crucificado para que você creia nEle. Tenho o Salvador que é profeta, sacerdote e rei para você receber e servir”. O cristão precisa convidar seus ouvintes a crer em sua mensagem, exigir que o façam e até exortá-los, em nome de Cristo, a não continuarem na incredulidade.

O cristão faz isso para todas as pessoas sem distinção ou discriminação. Anuncia a todos os homens as palavras de Deus: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22). E, ainda: “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?” (Ez 33.11).

O Salvador é apresentado aos homens perdidos como Quem realizou a completa e perfeita redenção, Aquele que sinceramente deseja salvá-los de seus pecados e que não se compraz na morte deles.

Mas então vem a nossa mente a questão de predestinação e alguns pensam: para que pregar o Evangelho a alguém se aqueles que vão ser salvos, serão salvos, e aqueles que não vão ser salvos, não serão salvos? Qual então a razão de toda a conversa sobre evangelismo e missões, e para que toda a excitação sobre a pregação e a oferta de convite para alguém aceitar a Cristo como Salvador? A eleição não cortaria o nervo do evangelismo? Claro que não.

Honestamente, pensemos bem nisto. Você espera estar vivo no próximo domingo? Diga-me a verdade. Você espera estar vivo no próximo domingo? Você sente que Deus lhe dará mais uma semana na terra? Você realmente sente, não sente? É claro que sim. Neste caso você não precisa comer nem beber hoje, ou amanhã, ou durante toda a semana; você não necessita nenhuma comida ou bebida ou repouso ou medicamentos, se você estiver tomando algum, durante a próxima semana. Por quê? Porque se Deus tem predestinado para que você seja mantido vivo durante a próxima semana, então não importará o que você faça. Pense bem, não é isto ridículo? E total estupidez, não é? Se você espera estar vivo na próxima semana, então você irá aplicar e usar os meios que Deus usa para manter a vida. Você irá comer, beber repousar, tomar medicamentos, se necessário.

O mesmo princípio se aplica à eleição. Deus ordenou não apenas o fim, a salvação de certas pessoas. Ele também ordenou os meios pelos qual a salvação será realizada. E de acordo com a Bíblia, Deus ordenou a proclamação do Evangelho como o meio que Ele usa para trazer as pessoas das trevas para a Sua maravilhosa luz. Você ainda acha que isto corta o nervo do evangelismo? Pelo contrário, a doutrina da eleição encoraja o evangelismo. É o maior de todos os motivos possíveis para se sustentar um testemunho fiel e verdadeiro. E uma coisa aterradora perceber que Deus pode ter incluído você em Seu plano eterno para a salvação de algumas outras pessoas. Isto faz você querer sentar-se e ficar girando os polegares?

Claro que não! Isto faz você desejar dizer a todos quantos se encontrar que, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

E para encerrar, isto é o que eu gostaria de dizer-lhe. Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.

Portanto, não fique por ai sentado, preocupando-se sobre se você é um dos eleitos ou não. A Bíblia nunca diz a você para fazer tal coisa.

Christiano Simões Pena

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5 de junho de 2007

Verdades das Escrituras – 2ª Parte

Foto: Matt Reichel

A Certeza Não Anula a Nossa Necessidade

Tudo o que Deus determinou fazer certamente será realizado: “Desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as cousas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Is 46.10). O plano de Deus é imutável, porque Ele é fiel e verdadeiro (Jó 23.13-14). O plano de Deus é incondicional, ou seja, sua execução não depende de qualquer ação humana, mas torna-a uma certeza (At 2.23; Ef 2.8). Além disso, o plano de Deus é totalmente abrangente, envolvendo as boas e más ações dos homens (Ef 2.10; At 2.23), os eventos incertos (Gn 50.20), a duração da vida de um homem (Jó 14.5) e o lugar onde ele viverá (At 17.26). O plano de Deus assegura a salvação de um grande número de pecadores favorecidos.

Entretanto, a certeza de que a vontade secreta de Deus está sendo realizada não anula a necessidade do homem obedecer a tudo que Deus ordenou na Bíblia. Quando o Senhor disse a Paulo que tinha muito povo em Corinto, este não ficou sentado numa cadeira em sua varanda, esperando que os coríntios viessem trazer-lhe os seus cartões de decisão.

Durante 18 meses, o apóstolo ensinou a Palavra de Deus a todos que em Corinto o ouviam (At 18.11). Ele o fez rogando que crescem, estendendo lhes sua mão, suplicando-lhes que se arrependessem. Paulo chorou por causa deles; orou e pediu que outros orassem em favor deles. O apóstolo os visitou em particular, debateu com seus oponentes publicamente e pediu desculpas se os havia ofendido por meio de palavras severas. Ele procurou viver uma vida semelhante à de Cristo perante eles, para que, em nada, a mensagem fosse maculada através do pecado. Paulo sabia que o povo escolhido de Deus em Corinto certamente haveria de confessar a Cristo, mas esse conhecimento de forma alguma anulou a necessidade de viver uma vida de temor a Deus, permeada por fervor evangelístico.

Christiano Simões Pena

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1 de junho de 2007

Verdades das Escrituras - 1ª Parte

Em cada despertamento espiritual existe uma nova fascinação pela Bíblia: “Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros” (Ml 3.16). É claro que nos despertamentos, também, os homens acabam se desviando e tornando-se obcecados com detalhes de teologia ou pelas doutrinas que dividem os verdadeiros cristãos. Ainda assim, uma marca de Deus abençoando uma congregação é o desejo de falarem uns aos outros acerca dos diversos, e mesmo aparentemente contraditórios, caminhos de Deus.

Gostamos muito de freqüentar igrejas ou grupos de estudo onde as pessoas discutem o ensino da Bíblia demonstrando a mesma prontidão com que outros falam de seus interesses e trabalhos. Compreender a Palavra de Deus é uma de nossas maiores alegrias.

Uma evidência de maturidade espiritual é a compreensão experimental daquelas verdades que perecem estar em conflito com outras, mas que na realidade, são como os braços do Pai envolvendo seus filhos. Ambas devem ser cridas na medida em que permanecem fundamentadas em seu próprio testemunho bíblico independente. Existe uma vasta gama de tais verdades nas Escrituras; destas, seguem cinco exemplos, que dividirei em cinco partes.

A Incapacidade Não Anula a Nossa Responsabilidade

As Escrituras deixam inequivocamente clara a total incapacidade do homem para transformar seu caráter, por suas próprias forças e vontade, tornando-se deste modo semelhante a Cristo. Isso está além da capacidade do homem. “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23). “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer”, declarou o Senhor Jesus (Jo 6.44).

O ato da verdadeira e simples fé no Senhor é impossível sem o “trazer” e sem a graciosa dádiva do Pai. Jesus novamente nos diz que, a menos que um homem seja nascido de novo, ele não pode ver ou entrar no reino de Deus (Jo 3.3,5).

Todavia, existem mandamentos com os quais Deus confronta cada ser humano. Por exemplo: “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.7); “Deus... notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (At 17.30); e “amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração”. Estes são mandamentos sinceros? Com toda a certeza. Todas as criaturas são responsáveis perante o seu Criador. Será que tais mandamentos não pressupõem uma módica porção de capacidade? Não. Não, desde a queda de nosso pai Adão.

Deus lida com as pessoas de acordo com os padrões de responsabilidade e obrigação, e não de acordo com a medida de capacidade.

Por que, então, os mandamentos nos foram dados? Eles são uma revelação da vontade do Deus Todo Poderoso, e também farão que os homens percebam sua total incapacidade. Um dos resultados de pregarmos a incapacidade do homem é que as pessoas são forçadas a pararem de confiar em si mesmas. Isto as obriga a confiar tão somente na graça de Deus. Não é a convicção da incapacidade que mantém os homens afastados de Cristo; é exatamente o oposto: “Eu não consigo me achegar a Ele, mas preciso me achegar a Ele. Que incapacidade amedrontadora! Que tremenda responsabilidade! Quem me livrará desse dilema? Agradeço a Deus por Cristo Jesus, o Salvador que capacita”.

Christiano Simões Pena
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